Água,
Um pouco de água da chuva,
Para acalmar essa secura,
Nessa terra árida,
Que os rios não desaguam.
A vida desfalece,
Com a água que nos falta.
Nesse dias de seca,
Com o calor que aumenta,
As plantas secam,
E a consciência pesa,
Com essa secura severa.
A paciência que não aguenta,
Essa longa espera,
De uma chuva completa,
Para umedecerem às terras,
Enverdecendo às relvas,
Com a tão esperada nevoada.
Trazendo de volta à esperança,
De uma nova aliança,
No verdor nos campos,
Com as terras aguadas,
Ver a vida enfim retornada.
(ARANTES. A. O.)
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