Entre as línguas do Brasil apenas uma é oficial, a língua portuguesa, conforme especificado no artigo 13 da Constituição de 1988. No entanto, no país hoje são falados por volta de 210 idiomas.
As comunidades indígenas do Brasil falam cerca de 170 línguas (chamadas autóctones), as comunidades de descendentes de imigrantes outras 30 línguas (chamadas de alóctones), e as comunidades surdas do Brasil ainda duas línguas, a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e a língua de sinais Urubu-Kaapór.
Línguas Indígenas
Segundo o Instituto Sócio-Ambiental, "apenas 11 línguas têm acima de cinco mil falantes: Baniwa, Guajajara,Kaingang, Kayapó, Makuxi, Sateré-Mawé, Terena, Ticuna, Xavante, Yanomami e Guarani [guarani-nandeva/guarani mbya], esta sendo falada por uma população de aproximadamente 30 mil pessoas. Em contrapartida, cerca de 110 línguas contam com menos de 400 falantes."
Línguas Alóctones
Como resultado de séculos de tráfico de escravos da África, inúmeras línguas africanas foram faladas no Brasil, e influenciaram fortemente a língua portuguesa falada no país. Hoje em dia, nenhuma dessas línguas africanas é falada plenamente no Brasil, tendo passado a se manifestar apenas em usos específicos, seja como línguas rituais (as usadas em cultos afro-brasileiros), seja como línguas secretas que identificam quilombolas como a Gira da Tabatinga.
Já os imigrantes chegados depois de 1850 trouxeram línguas de seus respectivos países, dentre os quais as mais faladas hoje são o Talian (dialeto da língua Vêneta da Itália) e Hunsrückisch, derivado da língua alemã.
Novos bilinguísmos
Parte da população também fala inglês ou espanhol, línguas cujo ensinamento é obrigatório nos ensinos básico e médio e cujo aprendizado é encorajado pelos processos de integração regional, como ocorre no Mercosul.
fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas_do_Brasil
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Tsunamis - A fúria das marés
Um tsunami, que em japonês significa literalmente onda de porto, é uma onda ou uma série delas que ocorrem após pertubações repentinas que deslocam verticalmente uma coluna de água, como por exemplo um sismo ou terremoto, atividade vulcânica, abrupto deslocamento de terras ou gelo ou devido ao impacto de um meteorito dentro ou perto do mar.
Há quem identifique o termo com maremoto - contudo, maremoto é um sismo no fundo do mar, semelhante a um sismo em terra firme e que pode, de fato originar um(a) tsunami.
A energia de um tsunami é em função de sua apmplitude e velocidade. Assim, à medida que a onda se aproxima de terra, a sua amplitude (a altura da onda) aumenta à medida que a sua velocidade diminui. Os tsunamis caracterizar-se por ondas de dez a trinta metros de altura, causando muita destruição.
Embora eles ocorram mais frequentemente no oceano pacífico, podem ocorrer em qualquer lugar. Existem muitas descrições antigas de ondas repentinas e catastróficas, particulamente em torno do Mar Mediterrâneo.
Os piores tsunamis que já ocorreram foram:
Ilha de Santorini (Grécia, 1650 e 1600 a.C), com ondas de 100 e 150 metros de altura.
Vulcão Krakatoa, Indonésia, que explodiu em 1883, provocando ondas de 40 metros de altura.
Tsunami do Chile, após um grande terremoto de 9.5 graus, que foi o maior já registrado.
Hokkaido (Japão, 1993).
Sumatra (Indonésia, 2004) , que foi causado por um terremoto de 9.2 graus, e que provocou ondas de 10 a 15 metros que devastaram os países do oceano índico e costa da África e Austrália. * foto acima à direita.
Pago Pago (Samoa Americana, 2009), foi provocado por um sismo de 8.3 graus na Escala Richter, e gerou três tsunamis separados, E atingiu a ilha com ondas de 4,6 e 6,1 metros de altura, também atingiu o arquipélago de Samoa (Ilha vizinha) e Tonga, com 4 metros de altura.
Ameaças Futuras
Em 2001, cientistas previram que uma futura erupção instável do vulcão Cumbre Vieja, em La Palma, nas Ilhas Canárias, pode causar um imenso deslizamento de terrra para dentro do mar. Nesse Potencial deslizamento de terra, a metade oeste da ilha (pesando aproximadamente 500 bilhoes de toneladas) iria catastróficamente deslizar para dentro do oceano.
Esse deslizamento causaria uma megatsunami de cem metros que devastaria a costa da África noroeste, América do Norte, muitas horas depois com ondas de trinta a cinquenta metros, e a possibilidade de atingir a costa brasileira e desperta a preocupação de algumas autoridades tendo em vista a inexistencia de qualquer mecanismo de prevenção de tsunamis no Brasil.
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